Conheça os tipos de hackers mais malvados do mundo

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Cuidado com os tipos de hackers

Antes de começar a ler o artigo e dizer que hackers são do bem e crackers são do mal, que tal entender como surgiu o segundo termo? Ele apareceu pela primeira vez por volta dos anos 80, em meio à própria comunidade hacker. Vale adiantar que não é errado afirmar que existem hacker do bem e do mal, mas os detalhes você pode conferir no artigo “Hackers: o mundo precisa deles”.

Que a internet está cheia de hackers e usuários mal-intencionados todo mundo já sabe. Os ataques virtuais a grandes companhias são cada vez mais frequentes e ousados. Até mesmo os sites considerados os mais seguros da internet, uma hora ou outra, serão alvos de ameaças vindas do lado de fora. Nem mesmo os servidores da bolsa de valores NASDAQ foram poupados pelos invasores.

Muitas vezes antivírus e antispyware não bastam para manter os hackers longe de seus arquivos e dados. Mas então, como fazer para proteger o computador dos usuários mal-intencionados?

Antes de saber como agir em situações de ataque, é preciso conhecer o tipo de ameaça contra a qual você está lutando. Os hackers podem ser classificados em sete categorias diferentes. As características e o modo de agir de cada uma delas você confere abaixo.

Hacker 1: Criminosos virtuais

Esse grupo compreende o maior número de “membros”. Eles são conhecidos por usarem malwares e outros recursos para roubar dinheiro. Os interesses deles são: manipular contas bancárias, roubar a identidade e o número do cartão de crédito das pessoas e arrecadar grandes montantes de dinheiro.

Cuidado com os links na internet

Para esse tipo de operação, normalmente são utilizados programas antivírus falsos, os quais implantam aplicativos na máquina da vítima para monitorar os sites acessados e roubar toda e qualquer senha digitada no computador.

Hacker 2: Agentes avançados de ameaças persistentes

Também conhecidos como APT (Advanced Persistent Thread), esse grupo de hackers é famoso pela sofisticação e organização na execução dos crimes virtuais. A especialidade deles é o roubo de propriedades intelectuais de grandes companhias estrangeiras.

Diferente do grupo anterior, os APTs não são motivados por grandes montanhas de dinheiro. O objetivo principal é duplicar as ideias e produtos das vítimas em seus países de origem. Em alguns casos, essas informações são vendidas para empresas nacionais. Poderia até ser considerado um ato pátrio se não fosse crime.

Crime organizado virtual

Hacker 3: Hacktivistas

Muitos hackers são motivados por questões políticas, religião e outras crenças pessoais que eles julgam válidas. Esse tipo de invasor tem como objetivo humilhar seus oponentes, expondo fatos de suas vidas privadas ou destruindo suas páginas pessoais na internet.

Um exemplo bem famoso de hackers desse tipo é o WikiLeaks, o qual foi responsável pela revelação de grandes segredos de várias potências mundiais, deixando muito governo em maus lençóis.

Hacker 4: Espiões corporativos

A espionagem corporativa não é algo novo, mas atualmente essa prática é muito mais fácil graças à conexão com a internet. Normalmente os espiões corporativos estão focados em um produto ou uma informação específica da companhia alvo.

Diferente dos APTs, os hackers corporativos não roubam propriedades intelectuais a favor do seu país de origem, mas sim para lucrar de maneira rápida com as informações. A falta de organização também é uma característica que difere os espiões corporativos dos APTs.

Hacker 5: Spammer e espalhadores de spywares

Os SpammersO nome desse grupo já diz tudo. Eles são os grandes responsáveis pela quantidade absurda de spams e spywares encontrados na internet.

O lucro desse grupo vem de propagandas ilegais ou do contrato feito com empresas legítimas, as quais pagam aos hackers pela criação de spams de seus principais produtos.

Aquelas propagandas de Viagra e remédios para emagrecer, que são indevidamente enviadas para o email dos usuários, muitas vezes provêm de uma companhia real que optou pelo spam na divulgação de seu produto.

Hacker 6: Soldados virtuais

Esse tipo de hacker normalmente possui um grande conhecimento militar. Na guerra cibernética, os objetivos das nações é desarmar o inimigo no que diz repeito aos aparatos tecnológicos (satélites, radares, bombas, comunicação).

Muitas vezes o grupo age como APTs ou mesmo espiões corporativos, mas todo o conhecimento adquirido é voltado para a área militar. Em sua maioria, os hackers desse gênero são pagos por organizações (governamentais ou não) para roubarem informações sigilosas e desarmar o oponente.

Hacker 7: Os “chatos”

Centenas de milhares de invasores têm como objetivo apenas mostrar suas habilidades e vangloriar-se diante dos amigos. A atividade desses hackers se resume em realizar atividades ilegais e invadir sites do governo, mas sem roubar nenhum tipo de informação, apenas para mostrar que ele passou por lá.

O chato de plantão

Esse grupo também é conhecido como “Os chatos”, pois atrapalham e atrasam as atividades dos usuários sem ganhar nada com isso. Eventualmente, esses hackers também participam de crimes virtuais mais sérios, fazendo parte dos grupos citados acima, mas em sua maioria são “inofensivos”.

Como se defender

É importante conhecer o inimigo para saber como se defender. Ter os aplicativos de segurança instalados no computador não significa que você está seguro. O “Advanced” (avançado) não está à toa no nome dos APTs. Para combater um grupo organizado, é preciso ser organizado.

No entanto, nem sempre as técnicas de invasão utilizadas são complexas. Os hackers se aproveitam da ingenuidade dos usuários, enviando links contaminados com nomes como “Fotos.exe”. Certamente isso chama a atenção das pessoas e muitos acabam caindo no golpe.

Uma ótima maneira de se proteger é navegar pela internet de maneira cautelosa. Se o site possui conteúdo suspeito e links estranhos, o melhor a fazer é sair da página e não clicar em nada. Na hora de abrir emails também é preciso atenção. Mensagens com conteúdo sem sentido e repleta de links normalmente são vírus, mesmo quando enviadas por algum de seus contatos.

Antes de abrir um email e clicar em alguma coisa, pergunte aos seus contatos se a mensagem é mesmo de alguém da sua lista. O mesmo vale para as redes sociais, grandes disseminadoras de vírus e spywares.

Pode parecer estranho, mas às vezes é sendo paranoico que você consegue manter seus dados e arquivos bem longe das mãos de hackers.

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