Estudo conclui que metais dos celulares e eletrônicos são insubstituíveis

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(Fonte da imagem: Reprodução/Money For Your Phone)

Um estudo da Escola Yale de Silvicultura e Estudos Naturais sugere o que muitos temem quando o assunto é tecnologia: os metais necessários para construir os smartphones e outros produtos tecnológicos não contam com componentes alternativos eficientes caso eles se tornem escassos no planeta. Os cientistas observaram os elementos da tabela periódica que poderiam oferecer as mesmas funções dos metais atualmente utilizados, e o resultado – nada agradável – conclui que nenhum deles teria desempenho adequado para se tornarem os substitutos dos componentes metálicos atuais.

A pesquisa e os resultados

Os pesquisadores trabalharam com 62 metais e metaloides da tabela que são utilizados nos aparelhos eletrônicos atuais, avaliando e definindo se eles poderiam ser substituídos por outros elementos caso as reservas diminuíssem ou não pudessem mais ser exploradas. Com isso, os cientistas compilaram uma lista dos usos principais dos metais nos aparelhos e os melhores substitutos para eles, classificando cada elemento atual em “exemplar”, “bom”, “adequado” e “pobre”.

(Fonte da imagem: Reprodução/YaleNews)

A avaliação final da pesquisa foi transformada em uma tabela periódica ilustrada, colorindo cada elemento químico com a possibilidade de outros metais se adaptarem para sua função. Metais que poderiam ser substituídos são coloridos em azul, enquanto a dificuldade de adaptação seria destacada com tons mais próximos do vermelho.

O resultado, publicado no dia 2 de dezembro na revista oficial da Academia Nacional de Ciência dos Estados Unidos, conclui que nenhum metal amplamente usado (como cobre, crómio, manganês e chumbo) conta com um substituto “exemplar” para suas funções principais nos aparelhos eletrônicos atuais. Ou seja, muitos smartphones e aparelhos eletrônicos podem estar com os dias contados caso os elementos atuais se tornem escassos.

E agora?

Os cientistas que conduziram as avaliações sugerem uma urgência no gerenciamento dos recursos do planeta. “Todos nós gostamos dos nossos aparelhos eletrônicos; todos nós gostamos dos nossos smartphones. Mas em 20 ou 30 anos nós ainda teremos acesso a todos os elementos necessários para providenciar as funções que hoje deixam os celulares maravilhosos?”, critica Barbara Reck, pesquisadora da escola e uma das principais responsáveis pelo estudo.

Conhecer esta dificuldade de adaptação pode fazer a diferença para que os aparelhos ainda existam com a mesma eficiência no futuro. “Esperamos que, demonstrando que a substituição não é tão simples como as pessoas acham, nós possamos estimular uma discussão sobre as implicações mais amplas do caso”, completa Reck.

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