Samsung e seu fonblet: neologismos e displays para o Super-Homem

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(Fonte da imagem: Reprodução/Techcrunch)

A Samsung parece realmente determinada em convencer seus acionistas de que os bons ventos devem continuar. Entretanto, enquanto um investimento polpudo no setor de software certamente faz sentido, alguns anúncios tecnológicos que ocuparam o palco do último Analyst Day talvez sejam mais chamativos do que potencialmente úteis. E isso desde categorias duvidosas até resoluções/densidades de tela que fariam o Super-Homem forçar os olhos para enxergar alguma diferença.

Mas vale começar pelo neologismo curioso formado pela empresa, o “fonblet”. Trata-se, segundo a empresa, do que deve se tornar um novo nicho de mercado. Embora se pareça muito (mas muito mesmo) com um “Phablet” — o mesmo que é conhecido por algumas pessoas simplesmente como um “telefone grande” —, o conceito do aparelho envolve não apenas uma tela de proporções colossais... Mas também o reconhecimento de escrita à mão.

O somatório aqui é bastante simples, na verdade. Trata-se de “fone” + “tablet” + “que diabos é isso?!”.

Novos displays para super-humanos

A empresa também aproveitou o evento para anunciar melhorias significativas na resolução de tela dos seus smartphones para um futuro relativamente próximo. Em primeiro lugar, há a chamada WQHD (2560 x 1440 pixels), a qual deve se fazer presente nos displays produzidos já no ano que vem. Já as telas com denominado Ultra HD (3840 x 2106 pixels) devem dar as caras em algum momento de 2015.

O avanço certamente impressiona. Afinal, combinando uma resolução de 1440p com um aparelho de 5,2 polegadas portanto as novas telas AMOLED de 560ppi, o resultado é algo como os 1080p do LG G2 com 78% mais pixels — isso sem acrescentar o Ultra HD à combinação.

(Fonte da imagem: Divulgação/Samsung)

Mas há um pequeno inconveniente: embora a lista de especificações talvez faça alguns pares de olhos se esbugalharem em choque — dentre eles os dos investidores da Samsung —, esses mesmo olhos provavelmente terão alguma dificuldade em perceber o avanço. Isso porque a melhoria aí provavelmente vai muito além do que a visão humana é capaz de reconhecer (a menos que você grude a cara na tela do aparelho).

Ok, é perfeitamente normal que uma parcela dos consumidores aceite comprar um aparelho ultrapoderoso unicamente porque se viu surpreendido pelas suas especificações — o que já é suficiente para garantir aquele status “fátuo” da mercadologia moderna. Mas é de se considerar que muita gente razoável vai acabar se perguntando: “Para que, exatamente, eu preciso disto?”. Agora é esperar por mais respostas da Samsung.

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