Cientistas afirmam: discutir a relação por mensagem não é uma boa ideia

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Muitas mensagens podem ser um mal sinal em uma relação (Fonte da imagem: Reprodução/WeHeartIt)

Se o seu relacionamento envolve muitas mensagens de texto, isso pode representar que o namoro não está indo muito bem. Essa é a conclusão mais significativa de um estudo publicado nesta semana sobre como os casais usam a tecnologia digital para se comunicar.

Conduzido por pesquisadores da Brigham Young University, o estudo realizado nos Estados Unidos descobriu que quando os homens mandam mensagens para sua parceira com frequência, eles acham que o relacionamento está saindo abaixo do esperado.

Boa relação

O estudo também constatou que, quando um parceiro envia uma mensagem de texto carinhosa, ambas as pessoas se sentem bem com isso – entretanto, o remetente pode se sentir ainda melhor.

De acordo com a pesquisa, os casais têm muito mais chances de manterem-se estáveis em suas relações ao se comunicarem através de mensagens, em vez das redes sociais. Mais de 80% dos entrevistados disseram que enviaram mais de uma mensagem por dia para o seu parceiro.

Cara a cara

Outro dado do estudo revela que discutir através de textos é um comportamento associado a uma relação infeliz. Os pesquisadores acreditam que isso se deve em parte por causa da pouca quantidade de informação enviada por mensagem, bem menos expressiva do que uma conversa cara a cara.

“Reagir a uma decepção ocorre com muito mais velocidade em conversas pessoais”, afirmou Jonathan Sandberg, um dos autores do estudo. “Há uma estreiteza nas mensagens de texto, e você não consegue ver a amplitude de uma pessoa que você precisa ver”, concluiu.

Parcialidade

Porém, de acordo com o Mashable, o cenário do estudo é um pouco estranho. Eles levaram em consideração apenas um “senso educado, industrializado, rico, democrático e ocidental” (os autores do estudo admitiram explicitamente que os entrevistados eram esmagadoramente brancos e altamente qualificados).

Além disso, a amostragem foi pequena (apenas 276 pessoas), de uma faixa etária que vai dos 18 aos 25 anos. E mais: 62% dos entrevistados estavam casados ou “juntados”, sendo que 85% dos americanos de 20 a 24 anos nunca casaram; e um terço era mórmon, sendo que apenas 1,7% dos americanos se identifica com essa religião.

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