Intel apresenta Core i7-4960X Extreme Edition

Imagem de: Intel apresenta Core i7-4960X Extreme Edition

(Fonte da imagem: Divulgação/Intel)

A arquitetura Ivy Bridge foi introduzida pela Intel no ano passado com o Core i7-3770K e diversos outros modelos de processadores direcionados a públicos diferentes.

O Ivy Bridge-E é basicamente a mesma arquitetura, mas com diversas melhorias importantes para garantir o máximo de desempenho. Ele chega para substituir o Sandy Bridge-E, que permaneceu como plataforma desktop “extrema” da Intel por quase dois anos.

Uma das principais diferenças do Ivy Bridge-E para o Ivy Bridge tradicional é a ausência total de GPU dentro do encapsulamento. No lugar do acelerador gráfico, a Intel tratou de adicionar mais dois núcleos e mais cache. Desse modo, chegamos aos seis núcleos do Core i7-4960X. Outra novidade do processador é o suporte nativo à memória DDR3-1866, fazendo com que o pico teórico de memória seja de 59,7 GB/s através de quatro canais simultâneos.

O novo processador também traz suporte nativo à interface PCI Express 3.0, ou seja, as 40 linhas PCI Express suportadas pelo processador permitem a ligação de até quatro GPUs independentes em modo SLI.

Os novos processadores Ivy Bridge-E são construídos com a litografia de 22 nm (assim como a nova arquitetura Haswell). Com um TDP de 130 watts, temos um processador bastante eficiente para a realização de overclocks. Aliás, essa é outra característica importante do processador: o Core i7-4960X possui o clock destravado.

(Fonte da imagem: Reprodução/Bjorn3D)

Mais um ponto importantes da arquitetura Ivy Bridge-E é a compatibilidade com o chipset Intel X79, algo que traz aspectos positivos e negativos. A principal vantagem é que os novos processadores dessa arquitetura utilizam o soquete Intel 2011, o que significa que até mesmo placas mais antigas podem receber o novo processador, necessitando apenas de uma atualização de Bios.

Entre as desvantagens listadas pelos especialistas está o fato de que o X79 é um chipset já um pouco antigo, que não traz suporte nativo ao USB 3.0 e suporta apenas SATA 6 GB/s.

Intel Core i7-4960X

Junto com a tecnologia Ivy Bridge-E, a Intel está lançando três modelos de processadores diferentes. Dois deles possuem seis e um possui quatro núcleos — o que pode decepcionar algumas pessoas que esperavam processadores desktop com 8 ou até 12 núcleos para essa geração. Além disso, todos eles trazem os clocks destravados. O Core i7-4960X é o mais poderoso de todos e reúne uma série de recursos que impressionam.

Para começar, o clock base dele é de 3,6 GHz, mas esse número pode chegar a 4 GHz através do recurso Turbo Boost. A CPU possui seis núcleos físicos, mas, com a tecnologia Hyper Threading da Intel, ela pode realizar até 12 processos simultaneamente, já que o sistema operacional enxerga 12 núcleos lógicos. O processador também possui um cache L3 de 15 MB e suporta memória DDR3 1.866 MHz em modo quad channel.

(Fonte da imagem: Divulgação/Intel)

O modelo chega para substituir o Core i7-3970X, a CPU mais poderosa da Intel até então, que também utiliza o soquete 2011, e é baseada na arquitetura Sandy Bridge-E, uma variação do Sandy Bridge tradicional lançado em 2011.

O preço sugerido para o Core i7-4960X é de US$ 990 (cerca de R$ 2.350, sem impostos). Os outros modelos são um pouco mais em conta. Para o I7-4930K, você precisará desembolsar US$ 555 (cerca de R$ 1.317, sem impostos). Já para o caçula da família, o i7-4820K, que possui apenas quatro núcleos, o preço é de US$ 310 (cerca de R$ 735, sem impostos) — quase o mesmo preço do Core i7-4770K.

O que significam as letras depois do número dos processadores?

Para facilitar a identificação dos modelos, a Intel apresenta uma letra após o número de modelo dos processadores. Veja o que cada sufixo significa:

  • X: a letra X depois do código do processador significa que aquele modelo pertence à linha Extreme Edition, ou seja, os modelos mais poderosos. Todos possuem o clock destravado;
  • K: o sufixo K significa que os processadores são top de linha, mas não os principais. Além disso, a letra também indica que o processador tem o clock destravado.

Quando a CPU não traz nenhum sufixo ao lado do número, significa que é um modelo tradicional de processador, sem nenhuma característica especial. Todos esses modelos possuem o clock travado de fábrica.

(Fonte da imagem: Divulgação/Intel)

Round-up: o que disse quem já testou

Fora do Brasil, alguns veículos especializados já tiveram a oportunidade de colocar as mãos no Core i7-4960X, além dos outros modelos da recém-lançada arquitetura Ivy Bridge-E. Confira um pequeno resumo sobre o que os especialistas estão dizendo sobre os novos processadores top de linha da Intel.

Tom’s Hardware

De acordo com o Tom’s Hardware, parece que teremos que esperar até que a linha Haswell-E chegue ao mercado para ver processadores para entusiastas com oito núcleos físicos. Apesar de o processador apresentar resultados satisfatórios, dificilmente alguém que tenha um Core i7-3960X — ou até mesmo um i7-3930X — vai optar pela troca de processador, já que o aumento de desempenho não chega à casa dos dois dígitos. O principal problema é a utilização do já datado chipset X79, que já está no mercado há dois anos e não traz suporte nativo ao USB 3.0.

(Fonte da imagem: Reprodução/Tom´s Hardware)

Entretanto, se os entusiastas não se sentirem motivados a um upgrade, existe uma categoria que deve amar essa nova arquitetura: são os segmentos de servidores e estações de trabalho. Apesar de o desempenho não ser gritante em relação à geração anterior, o Ivy Bridge-E é incrivelmente mais eficiente que o seu antecessor, principalmente no que diz respeito ao consumo energético e geração de calor.

Guru3D

De acordo com os analistas do Guru3D, a noção de poder ao ver um novo processador Intel está cada vez mais difícil de perceber, já que os novos modelos não apresentam um ganho de desempenho tão grande de um para o outro e não justificam o investimento de milhares de dólares em uma nova CPU.

(Fonte da imagem: Reprodução/Guru3D)

Apesar disso, uma máquina montada com um processador Intel Core i7-4960X utilizando quatro canais de memória não deixa de ser impressionante e ridiculamente rápida. Apesar de o chipset X79 ser um pouco datado, ele é perfeitamente capaz de fornecer o suporte que a nova arquitetura precisa.

Se você já possui uma máquina com um processador I7-3960X, não existem muitos motivos para você trocar de processador por enquanto. Caso você pretenda montar um computador absurdamente poderoso, o novo Core i7-4960X é o mais indicado para você.

Techspot

Segundo o Techspot, o desempenho prometido pela Intel em relação ao i7-3960X é de 10% para modelagem 3D, 7% para jogos, 5% para análise de dados e até 4% superior nas tarefas do dia a dia. A empresa cumpriu o que prometeu, e o resultado pode ser percebido durante os testes. Porém, o i7-4960X teve um aumento de 9% no clock. Desse modo, qual foi o incremento real proporcionado pela nova arquitetura?

(Fonte da imagem: Reprodução/Techspot)

Sem sombra de dúvidas, a principal vantagem do Ivy Bridge-E é a eficiência. Somente para se ter uma ideia, esse processador consome até 18% menos energia que a geração anterior, uma marca impressionante que não pode ser ignorada. O principal ponto negativo, de acordo com o Techspot, é a utilização do chipset X79, devido à sua tecnologia já ser um pouco ultrapassada.

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