Apple é condenada por manipular o preço de eBooks

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(Fonte da imagem: Reprodução/Mashable)

Denise Cote, Juíza Distrital dos Estados Unidos, considerou a Apple culpada de se unir a cinco editoras de livros para manter em alta os preços de eBooks em sua iBookStore, o que forçou empresas como a Amazon a fazer o mesmo. Até o momento, não foi estipulada a multa que a empresa de Cupertino terá que pagar por essa prática que prejudica diretamente os consumidores.

O caso foi iniciado em 2012, quando a companhia da Maçã foi acusa de “conspirar para fixar, aumentar e estabilizar o preço de livros recém-lançados ou que eram sucessos de vendas”. O tribunal julgou que a empresa realmente usou de práticas não recomendadas para fixar seus valores de venda entre US$ 12,99 e US$ 14,99, enquanto até então a média do mercado era de US$ 9,99.

(Fonte da imagem: Reprodução/SlashGear)

Em uma declaração feita à Associated Press, o porta-voz Tom Neumayr informou que a Apple acredita não ter feito nada de errado e vai apelar contra a decisão. Segundo foi mostrado no julgamento, o caso teria origens em 2009, época em que o vice-presidente sênior da organização, Eddy Cue, começou a estudar o mercado de eBooks mediante o lançamento iminente do iPad.

Cue e sua equipe sabiam que as editoras não estavam contentes com os preços praticados pela Amazon, se aproveitando disso para realizar acordos que fariam esses valores subirem artificialmente. Os documentos apresentados detalham as reuniões que o executivo fez com essas empresas, algo que, segundo a juíza, acabou resultando em prejuízos aos consumidores e ao mercado de livros digitais como um todo.

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