Como anda o sinal 4G nos estádios da Copa

Imagem de: Como anda o sinal 4G nos estádios da Copa

(Fonte da imagem: Divulgação/Claro)

A convite da Sony Mobile, divisão da companhia japonesa que é uma das patrocinadoras da Copa do Mundo e da Copa das Confederações, estivemos no Estádio Nacional de Brasília Mané Garrincha para acompanhar o jogo de abertura entre Brasil e Japão.

Aproveitamos a oportunidade para verificar a qualidade do sinal 4G prometido pelo governo brasileiro nas cidades-sede dos torneios. Ao longo do dia, efetuamos diversas análises das taxas de upload e download da rede de dados de quarta geração da operadora Claro, além de acessar diversos tipos de conteúdo na web.

A sensação de estar conectado

Antes de apresentarmos os resultados técnicos obtidos, gostaríamos de fazer um breve relato sobre a experiência geral que tivemos. Durante praticamente todo o percurso que fizemos em Brasília, estivemos conectados por meio da tecnologia LTE.

Em áreas externas, ao longo de dois dias, pudemos perceber raríssimas quedas de conexão com a rede 4G – apenas duas vezes enquanto trafegávamos de automóvel, mas a restituição da conectividade foi bastante rápida.

(Fonte da imagem: Divulgação/Sony)

Em contrapartida, bastava entrar em edifícios de grande porte para que o sinal se perdesse. Esse é um sintoma que pode ser explicado pelo fato de a infraestrutura projetada para essa geração de rede de dados móvel não estar finalizada. Porém, isso não deixa de ser um pouco incômodo.

Por fim, mas não menos importante, tanto nos momentos que antecederam e seguiram a partida, bem como enquanto a bola rolava no campo, não presenciamos qualquer queda de conexão. Todas as vezes em que o sinal 4G foi exigido, ele estava ativo e deu conta do recado ao acessar redes sociais e páginas da web ou fazer upload de imagens.

Verificando as taxas de upload e download

No dia do jogo, efetuamos testes de velocidade com o aplicativo SIMET dezenas de vezes – desde o momento em que acordamos até o final da peleja. No hotel, em uma região relativamente afastada do palco da partida, as taxas de upload ficaram entre 1,13 e 1,61 Mbit/s, enquanto os índices de download marcaram de 7,15 a 8,16 Mbit/s.

No horário do almoço, no centro da cidade e mais próximo ao estádio, nossa verificação anotou 1,59 Mbit/s de upload e 9,09 Mbit/s de download. Já nas redondezas do Mané Garrincha, poucos minutos antes do apito inicial, os valores obtidos foram de 1,59 Mbit/s de upload e 10,88 Mbit/s de download.

(Fonte da imagem: Reprodução/Tecmundo)

Entramos no estádio e, para a nossa surpresa, já que esperávamos uma queda de velocidade de download, o teste indicou 19,89 Mbits para esse índice. O valor de upload caiu um pouco: 1,42 Mbit/s.

Ao término da partida, voltamos a verificar a rede e presenciar outro aumento significativo na taxa de download. Ainda dentro do Estádio Nacional de Brasília, a conexão 4G bateu 68,28 Mbit/s para dados recebidos e 1,57 Mbit/s para arquivos enviados. Por fim, no estacionamento, esses valores caíram para 37,58 Mbit/s e 1,56 Mbit/s, respectivamente.

Ainda é cedo

Como você pode perceber, principalmente dentro do Mané Garrincha, os resultados revelados pelo software de análise foram excelentes. Contudo, devemos fazer uma importante ressalva: a pouca utilização da rede.

Atualmente, poucas pessoas possuem smartphones ou tablets compatíveis com o LTE, o que deve mudar até o início da Copa do Mundo com a popularização de equipamentos nacionais que possuem suporte para essa tecnologia e a presença de milhares, quem sabe milhões, de visitantes estrangeiros e seus gadgets com 4G.

Tendo isso em mente, podemos apostar (embora gostaríamos que os resultados alcançados pudessem ser mantidos) que a taxa de download deve ser bem menor nas partidas do mundial de 2014. Quer saber como as redes 4G funcionam? Então clique aqui para descobrir. Aproveite também para conferir a nossa análise desse tipo de conexão por toda a cidade de Curitiba clicando aqui.

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