Adobe MAX 2013: o fim da era CS - Creative Cloud é a nova aposta da empresa

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(Fonte da imagem: Baixaki/Tecmundo)

Quase todo ano, a Adobe realiza um grande evento chamado Adobe MAX, para mostrar as novidades de seus produtos, como o Photoshop, Illustrator, Dreamweaver e muito mais.

Além da troca de informações e palestras de profissionais, eles permitem que o público tome conhecimento das mudanças nas Creative Suites. Nesta semana está ocorrendo em Los Angeles, nos Estados Unidos, o Adobe MAX 2013. O Tecmundo foi convidado com exclusividade pela Adobe para conhecer os detalhes da maior novidade da empresa: a Creative Cloud.

Quem abriu o evento foi o CEO: Shantanu Narayen, que deu detalhes específicos do que pode ser considerado uma revolução nos produtos da empresa.

Conteúdo nas nuvens

Iniciado em 2012, o Creative Cloud consiste no conceito de compartilhamento de conteúdo na nuvem. Entretanto, isso não significa que agora todos os softwares estarão acessíveis como aplicações online. A partir de agora, os produtos da Adobe não serão mais comercializados de forma individual ou em pacotes que atendam a necessidades específicas.

Com isso, para ter acesso aos novos aplicativos, você deve realizar uma assinatura online. Mediante um pagamento mensal (com contratos de um período curto ou anual), é possível utilizar qualquer software da Adobe. Ao invés de adquirir um produto, você passa a contratar um serviço. Para muitos isso pode parecer ruim, já que não é mais possível ser "proprietário" dos programas. Porém, a vantagem é que o valor mensal é muito mais baixo, tornando mais acessível.

(Fonte da imagem: Baixaki/Tecmundo)

Sendo assim, todos os programas deixam de ter uma nomenclatura por versões "anuais" (Adobe Photoshop CS6, por exemplo), e passam a contar apenas com a sigla CC, decorrente do nome do serviço. Dessa forma, todos os assinantes têm aplicativos sempre atualizados, sem precisar adquirir um novo pacote. Isso também significa que novidades devem ser mais frequentes.

Apesar de não ser a meta primária da Adobe, isso pode ajudar a combater a pirataria, já que os softwares devem realizar verificações online constantes para funcionar. Além disso, as maiores vantagens das novas versões são justamente as funções realizadas por meio do serviço na nuvem.

Tudo é colaborativo

Se os programas continuam instalados no PC, porque o conceito de nuvens? A real diferença está na maneira como se trabalha com conteúdos. Levando em consideração o fato de que os softwares da Adobe funcionam sempre aliados tanto à criatividade, como a trabalhos cooperativos, a empresa tem em mente estreitar especialmente de forma social.

No final de 2012, a Adobe adquiriu a Behance, uma espécie de rede social que foca no compartilhamento de trabalhos profissionais, como um portfólio online. A ferramenta online acabou sendo integrada ao Creative Cloud de forma bastante inteligente.

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O novo serviço deve integrar todos os processos de criação de conteúdo, desde o lado conceitual até o portfólio do profissional, com todos os projetos que foram realizados, da forma mais detalhada possível.

Ou seja, é possível adicionar pessoas aos seus projetos para uma participação muito mais colaborativa e automática. E, da mesma forma, existem maneiras de compartilhar seu trabalho em busca de opiniões e até ajuda profissional.

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Creative Cloud na prática

Além da assinatura, para ter acesso aos programas da Adobe, você deve agora baixar um aplicativo próprio do Creative Cloud. Ele integra absolutamente tudo que você cria e configura em cada um dos softwares, realizando sincronizações com os servidores da empresa - sejam workspaces ou simples teclas de atalho.

No evento de abertura, Scott Belsky, junto ao CEO, explicou passo a passo cada uma das funções da aplicação que centraliza tudo. Ao abri-lo, ele mostra um feed social, com atualizações de pessoas que você segue no Behance e convites para participar de projetos.

(Fonte da imagem: Baixaki/Tecmundo)

A facilidade para realizar download e instalação dos programas é um dos pontos fortes, já que agora basta clicar em um botão e aguardar o processo concluir, acabando com a antiga burocracia. Caso queira, é possível também instalar versões da suíte CS6, por alguma questão de compatibilidade.

Outra grande novidade é a seção "Fonts". Como gerenciar fontes é algo muito estressante, a Adobe implementou uma forma de acessar uma enorme biblioteca online. Assim, basta encontrar alguma de seu gosto e o Creative Cloud se encarrega de instalar automaticamente.

Visualizar arquivos online com compatibilidade agora também é possível. Por exemplo: se você enviar um arquivo do Adobe Illustrator para a nuvem, não é necessário ter o programa instalado para conseguir vê-lo. E você pode até ver detalhes específicos, como fontes usadas e cada camada separadamente.

(Fonte da imagem: Baixaki/Tecmundo)

Em resumo, o que realmente muda?

A Adobe sempre trabalhou forte na integração de seus programas. A ideia agora é focar na colaboratividade de forma mais simples e direta. Fica muito mais fácil realizar trabalhos em conjunto com outras pessoas e em vários dispositivos diferentes. Além disso, o compartilhamento de conteúdos da comunidade serve como ótima fonte de inspiração e ponto de partida para projetos.

Segundo divulgado no evento, os novos serviços da Creative Cloud passarão a funcionar em 17 de junho deste ano. Quem já tinha as suítes antigas pagará mais barato no primeiro ano, sendo U$ 19,99 para quem tiver a CS6 e U$ 29,99 para CS3, 4 e 5. A mensalidade normal é de U$ 49,99 nos Estados Unidos, mas deve vir a U$ 100 no Brasil devido aos impostos. (Preços com comprometimento de um ano de assinatura.)

O Tecmundo viajou a convite da Adobe a Los Angeles para cobrir os anúncios da Adobe MAX 2013.

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