Escassez de gás hélio acaba com o retorno do zepelim

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Depois de 4 anos de atividades, o dirigível Eureka encerra sua carreira (Fonte da imagem: Reprodução/Airship Ventures)

Pelo visto, deve demorar um pouco mais para que o mundo volte a se acostumar com dirigíveis passeando pelos céus. A empresa Airship Ventures, que foi criada em 2007 com o objetivo de trazer de volta o zepelim, anunciou recentemente que está encerrando suas operações. Entre as razões que levaram a empresa a tomar tal decisão estão a recessão econômica — que diminuiu o número de passageiros —, e a baixa oferta de gás hélio, que aumenta demais os custos de operação. Além disso, a empresa também não conseguiu encontrar investidores para contratos longos.

A Airship Ventures foi a primeira grande companhia de dirigíveis a surgir depois da década de 30, quando aconteceu o famoso acidente com o Zeppelin Hindenburg, uma das sete maiores máquinas voadoras já construídas pelo homem. Além disso, a empresa também participou de parcerias com a ESPN, para a cobertura aérea de grandes eventos esportivos, e até mesmo com a NASA, quando a aeronave Eureka foi usada na busca por novos meteoritos. Também foi dentro da Airship Venture que a primeira pilota de dirigível do mundo, Andrea Deyling, foi formada e contratada, em 2011.

Agora, a Eureka será enviada para Alemanha, onde será desmontada. Resta saber se alguma outra empresa ocupará, em breve, o espaço deixado pela Airship Ventures. A aventura de um investimento como esse parece valer a pena. Segundo o CEO da companhia, Brian Hall, “operar essa aeronave única foi uma experiência inspiradora, e é com um grande pesar no coração que chegamos a esse ponto de termos que encerrar as operações aposentarmos a Eureka”.

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