Descoberta científica anula a possibilidade de clonar dinossauros

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(Fonte da imagem: Reprodução/Wikipédia)

De acordo com uma notícia publicada pelo site Nature, um grupo de pesquisadores descobriu que o DNA — ou seja, o composto orgânico que contém todas as informações genéticas responsáveis pelo desenvolvimento e funcionamento de todos os seres vivos — possui um prazo de validade de apenas 521 anos.

Segundo a publicação, os cientistas avaliaram inúmeros fósseis encontrados enterrados, descobrindo que depois que ocorre a morte celular, as enzimas presentes nas células começam a romper as ligações existentes entre os nucleotídeos que formam a espinha dorsal do DNA.

Clonagem impossível

Além disso, a presença de água parece ser a principal responsável pela degradação dessas ligações, e como a água — em teoria — está presente em todos os locais e os animais enterrados no solo estão na presença dela, a destruição do material ocorre em um ritmo específico.

Considerando outro cenário, no qual o material genético tenha sido preservado em âmbar — você se lembra do filme “Jurassic Park”? —, os pesquisadores concluíram que o DNA começa a se degradar depois de 1,5 milhão de anos, e as estimativas mais otimistas preveem que o material genético demoraria cerca de 6,8 milhões de anos até estar completamente destruído.

Portanto, embora a descoberta seja — tristemente — brilhante, ela também arruína qualquer esperança de que um dinossauro possa algum dia ser clonado. Sendo assim, podemos esquecer a ideia de visitar o parque dos dinossauros que um bilionário maluco pretendia construir na costa da Austrália.

Fonte: Nature

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