Sexto sentido: grupo do MIT desenvolve novas tecnologias de interação humana

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O tradicional tema de os seres humanos possuírem um sexto sentido é normalmente muito explorado em filmes e livros. Dito por alguns como sendo um sentido que seria capaz de conceder-nos uma visão sobrenatural das coisas ou ainda um novo sentido que integraria os outros cinco para aumentar nossas percepções a um nível extrassensorial.

Outro tema comum é a tecnologia aplicada para tarefas simples e de forma totalmente interativa. Foi apresentado pela primeira vez em uma conferência do TED,  que costuma reunir grupos das áreas de Tecnologia, Entretenimento e Design (inclusive esta é a origem da sigla), um protótipo que visa integrar o que existe de possível em interação com informações, de forma a criar um “Sexto Sentido” humano trazendo informações importantes para nosso cotidiano.

Sob o nome de “Sixth Sense”, um grupo do MIT (Massachusetts Institute of Technology, ou Instituto de Tecnologia de Massachusetts) desenvolveu um dispositivo capaz de tornar qualquer superfície plana em uma tela interativa. Ainda como um protótipo, este aparelho é carregado junto ao corpo e é composto de itens simples: uma câmera, um celular e um projetor portátil com um espelho. Adicionalmente, ele utiliza quatro sensores coloridos (azul, vermelho, verde e amarelo) para as pontas dos dedos.

Interação de tecnologia é um tema bastante comum

Este dispositivo pode projetar imagens, buscar informações e enquadrar dimensionamento para uma fotografia, entre uma série de outras possibilidades. O mecanismo é simples: o projetor e a câmera (agrupados e pendurados no pescoço) estão conectados ao dispositivo móvel no bolso do usuário. A imagem é projetada sobre a superfície, pelo projetor, e a câmera capta os movimentos dos dedos (auxiliada pelos sensores) e também registra objetos físicos em sua área de visão.

O programa processa o vídeo captado e busca pela localização dos sensores nos dedos. Em seguida, os movimentos destes marcadores são interpretados e transformados em gestos utilizados para interagir com a aplicação que estiver aberta no momento.

E como é o sexto sentido?

As aplicações podem ser as mais variadas. Você poderia, por exemplo, enquadrar uma fotografia apenas utilizando a ponta dos seus dedos unidos como uma moldura, e esta imagem seria automaticamente gravada no celular acoplado ao mecanismo. Quando você encontrasse algum amigo ou conhecido, o dispositivo captaria a imagem do rosto desta pessoa e poderia mostrar informações pertinentes a ela, como por exemplo, as redes sociais das quais faz parte, local de trabalho, formação, etc.

Em uma livraria, ao folhear um livro você poderia receber informações disponíveis sobre ele em lojas virtuais, como comentários, leituras virtuais e recomendações. O mesmo com relação a produtos vendidos em um supermercado: ao tocá-los, você poderia obter uma série de novos dados sobre ele que vão além daqueles impressos em suas embalagens.

As utilidades não param por aí: você poderia verificar informações sobre horário de um vôo agendado com portão de embarque, ler emails a partir do desenho do símbolo de uma @, projetar um relógio em seu pulso e obter correspondentes virtuais de notícias lidas em um jornal impresso, por exemplo. E, certamente estes são apenas pequenos exemplos do que este mecanismo seria capaz de fazer.

Já está disponível para venda?

Este projeto foi desenvolvido com o objetivo de aproveitar todo este universo de informações que temos disponível em vários momentos de nossa vida e não somente quando estamos em frente ao computador ou lendo fontes impressas de notícias.

Por ora, o “Sexto Sentido” ainda está em fase de protótipo, porém os desenvolvedores do projeto alegam que sua produção em massa é perfeitamente possível e inclusive com um custo relativamente baixo (algo como pouco mais do que o valor de um celular).

Informações na hora e lugar que você precisa!

O único inconveniente inicial, digamos, seria que você teria que andar com este dispositivo como se fosse uma espécie de “colar” e ele não é a coisa mais discreta do mundo. Mas as possibilidades trazidas com o uso de um mecanismo desses realmente são muito superiores do que uma mera preocupação com o visual.

Ainda assim, este projeto ainda não foi refinado e certamente a aparência física final ainda vai mudar – e muito. E você, usuário, gostaria de poder utilizar um dispositivo destes? Conte-nos suas impressões sobre este projeto que promete revolucionar a interação diária com informações.

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