Indústria musical era viciada na "droga" que a Apple oferecia, diz pai do Zune

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Zune: sucessão de erros. (Fonte da imagem: Divulgação/Microsoft)

Em um evento para lideranças nos Estados Unidos, Robbie Bach, ex-executivo da Microsoft e pai do Zune, admitiu que o reprodutor de músicas digitais da empresa foi uma "sucessão de erros". Back revelou também que se pudesse voltar no tempo, teria criado um serviço de músicas digitais para telefones, ao invés de um player de música.

Segundo Back, a equipe de desenvolvimento do produto acabou focando suas estratégias com o objetivo de perseguir o iPod, sem uma razão convincente para que os consumidores comprassem o Zune. O ex-executivo da Microsoft acredita que o player não era ruim, mas não havia uma razão para as pessoas se animassem a adquiri-lo.

Bach também afirma que a mensagem de marketing do Zune era confusa. Segundo ele, a publicidade foi direcionada para um segmento muito pequeno da área musical, e não cativaram uma ampla gama de ouvintes.

Vícios e virtudes

Outro motivo que Bach atribuiu ao fracasso do Zune foi à cegueira da indústria musical. Para o pai do Zune, as empresas do setor não perceberam que ser dependente da Apple era ruim para eles. “Eles eram tão viciados na droga que a Apple oferecia que eles não conseguiam ver o passado e perceber que eles precisavam de algo mais para realmente conduzir seus negócios”.

A Apple cometeu poucos erros com o iPod, o que garantiu o sucesso da empresa no setor. De acordo com Bach, isso foi fatal para o Zune. “Se você está em uma disputa e seu concorrente comete poucos erros, então o mundo é um lugar duro, e não importa o quanto de dinheiro você tem.

Fonte: The Verge, SlashGear, GeekWire

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