Principal serviço do BlackBerry está em declínio, diz analista

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Reuters. Por Alastair Sharp - A Research In Motion será forçada a cortar as taxas que cobra de operadoras para o serviço dos smartphones BlackBerry neste ano, afirmou um analista nesta segunda-feira, perfurando um importante pilar da estrutura de negócio da companhia.

A RIM roda sua própria rede de infraestrutura, permitindo que dados sejam encriptados, comprimidos e transmitidos de telefones BlackBerry via rede de telefonia móvel. A companhia canadense gerou quase 1 bilhão de dólares com esses serviços no ano passado, um quinto das vendas totais.

Mas a RIM moveu-se muito devagar para conter a ameaça representada por companhias que permitem que seus funcionários utilizem seus próprios telefones celulares no trabalho, e as operadoras têm reclamado para pagar a taxa de serviço, segundo Sameet Kanade, analista da Northern Securities.

"Nós acreditamos firmemente que a RIM não tem o luxo do tempo a seu lado", escreveu em uma nota a clientes na qual cortou o rating da ação da companhia para "venda" ante recomendação de "compra especulativa", e cortou o preço-alvo do papel para 7 dólares, ante 24 dólares anteriores.

O smartphone BlackBerry 10, uma forte da aposta da companhia que deve sair no fim deste ano, exigirá um novo componente de servidor de software chamado Mobile Fusion, que também permitirá que seus clientes empresariais gerenciem dispositivos rivais como o iPhone e o iPad, da Apple, os que utilizam o software Android, do Google.

Mas Kanade disse que tanto as companhias tradicionais de software quanto as operadoras estão apresentando produtos similares a custos menores.

Kanade estima que a RIM consiga cerca de 5 dólares por mês por assinante, o que pode cair para 2 dólares por usuário em fevereiro de 2013. Ele espera que a receita de serviço caia 48 por cento nos próximos dois anos.

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