Estudo afirma que consumidores de pirataria não são criminosos

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Um estudo realizado pela Society for Consumer Research (GfK), usando como base os usuários do extinto site Kino.to, mostra que os consumidores de pirataria não são exatamente os grandes criminosos descritos por grandes empresas. A pesquisa afirma que a maioria dessas pessoas usa arquivos ilegais como uma espécie de “amostra”, adquirindo o produto original caso considere sua qualidade aceitável.

O estudo também mostra que usuários frequentes de sites que contém pirataria costumam comprar mais DVDs e frequentam mais salas de cinema do que aqueles que não recorrem a meios considerados ilegais. O trabalho destaca que pessoas desse tipo são mais adeptas a comprar ingressos durante o fim de semana, período em que normalmente os preços são mais elevados.

Resultados pouco agradáveis para a indústria

“Nós não esperávamos por isso”, afirmou um dos funcionários da GfK que prefere permanecer no anonimato. Segundo os pesquisadores, a Federação Nacional de Cinema Alemão (HDF) se posicionou contra o projeto desde o início. A pressão deste e de outros grupos foi tanta que os resultados foram suprimidos pelas companhias que encomendaram o estudo, que está trancafiado em um local apelidado de “armário venenoso”.

Uma fonte ligada ao GfK afirma que o estudo completo pode nunca ver a luz do dia, já que a companhia tem como política não revelar detalhes sobre as pesquisas que faz para seus clientes. O funcionário afirma que a conclusão geral do trabalho é a de que pessoas que baixam filmes tem um interesse mais aguçado por cinema, o que resulta no consumo de uma quantidade maior de produtos legalizados.

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