Celulares mais fáceis de consertar teriam impacto ambiental até 40% menor

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Galaxy S4 é bem acessível "por dentro" (Fonte da imagem: Reprodução/Tech Buffalo)

Em 2013, os analistas de tecnologia preveem que cerca de 1,7 bilhão de aparelhos celulares serão enviados pelos fabricantes para os lojistas de todo o planeta. O impacto ambiental de tantos produtos eletrônicos entrando no mercado é inegável – principalmente se levarmos em conta que muitos outros mais antigos vão ser abandonados. Além disso, a vida útil desses smartphones é relativamente curta, ou seja, em breve eles também poderão ser transformados em “lixo”.

Segundo o site Mashable, que conversou com o IEEE (Instituto dos Engenheiros Eletrônicos e Eletricistas dos Estados Unidos), pequenas mudanças no design dos aparelhos, como carcaças fáceis de serem desmontadas (ou mesmo a ausência dela, como nesse celular de 12 dólares) além de telas mais acessíveis para a realização de reparos já seriam ações muito bem-vindas. A utilização de parafusos "menos complicados" e o abandono das colas industriais também seria algo interessante.

Isso tudo combinado a algumas outras ações que estendessem as respectivas vidas úteis dos gadgets para até quatro anos já seriam algo capaz de reduzir o impacto ambiental em até 40%. De acordo com os engenheiros norte-americanos, gadgets que se mostram fáceis de serem reparados são ótimas opções para mercados secundários. Isso implicaria em uma entrada menor de novos aparelhos e, consequentemente, em menos lixo no futuro.

Vale lembrar que o pequeno telefone em si não representa todo o problema, afinal de contas há também um grande processo de fabricação, manuseamento e transporte para que ele chegue até às suas mãos. Segundo o IEEE, são utilizados aproximadamente 75 quilos de materiais brutos, além de mais de 30 litros de água em cada aparelho.

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