Microsoft precisa ganhar mercado de portáteis para sobreviver, diz pesquisa

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(Fonte da imagem: Reprodução/Sean Gallup para Getty Images)

Segundo pesquisa realizada pela empresa Gartner, o mercado não está nada favorável para a Microsoft, empresa que pode se tornar “irrelevante” para o mundo da tecnologia em apenas quatro anos caso ela não consiga aumentar a sua participação no segmento de portáteis, o qual deve superar a área de desktops e notebooks em pouco tempo.

Dados não se discutem

De acordo com esse estudo, o número de computadores e notebooks deve ter uma redução considerável nesse período. No ano passado, foram calculados cerca de 341 milhões de PCs no mundo. Em 2013, esse número deve cair para 315 milhões e no ano que vem para 302 milhões. Já em 2017, essa quantidade deve despencar para 271 milhões de unidades.

(Fonte da imagem: Reprodução/The Guardian)

Por sua vez, os portáteis devem ganhar cada vez mais força. Os tablets são os gadgets com crescimento mais acentuado, saindo da estimativa de 197 milhões neste ano para mais de 467 milhões de unidades daqui a quatro anos. Enquanto isso, os smartphones devem ter um aumento um pouco mais modesto nessa mesma base comparativa, pulando de 1,87 bilhão para 2,12 bilhões.

Essa tendência de abandonar os tradicionais desktops e laptops por aparelhos cada vez mais potentes, funcionais e leves deve seguir por muito tempo, colocando a sobrevivência da Microsoft em cheque se ela não abrir o olho.

Conforme explicitado pelo The Guardian, esse mesmo levantamento aponta que o Android deve se tornar o centro das atenções já em 2015, deixando para trás (bem para trás, diga-se de passagem) todos os outros sistemas operacionais. Com isso, a companhia de Redmond travaria uma disputa acirrada com a Apple.

(Fonte da imagem: Reprodução/The Guardian)

Sempre pode piorar

Para a analista Carolina Milanesi, da própria Gartner, a crise na Microsoft pode ir além dos equipamentos eletrônicos em si. "Nós estamos falando sobre a substituição de hardware, mas essa mudança também tem implicações mais amplas, atingindo até os sistemas operacionais e aplicativos. O que acontece, por exemplo, quando o Office não for a melhor maneira de ser produtivo no seu trabalho?", disse ela ao jornal britânico.

Todavia, a empresa fundada por Bill Gates não é boba e parece já ter se alertado para essa situação, haja vista as drásticas mudanças presentes no Windows 8 com foco em dispositivos que possuem tela sensível ao toque.

Além disso, devemos levar em consideração que, embora sejam levantamentos estatísticos confiáveis, ninguém consegue prever com absoluta certeza a tendência de consumo. E você, acha que a Microsoft deve temer esse cenário? A empresa de Redmond corre algum risco de fechar as portas? Ou ela possui o conhecimento necessário para virar esse jogo?

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