Adidas Energy Running: bom demais para ser legal?

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A Adidas revelou recentemente uma tecnologia que se propõe a colocar aquele seu velho tênis de corrida definitivamente no fundo do armário. Trata-se da “Energy Running”, uma mistura “sem precedentes” de conforto e aproveitamento de energia — uma combinação que, naturalmente, deve levantar questionamentos, assim como fizeram quase todos os saltos tecnológicos envolvendo esportes.

A “Energy Running” pode ser decomposta em duas partes. Em primeiro lugar, há a “Spring Blade”, um novo design que, de acordo com a fabricante, faz com que o material retome mais rapidamente a sua forma original (princípio da resiliência) — um resultado realmente elegante.

Mas a principal adição aqui parece mesmo ser o material chamado de “Boost”. Trata-se do nome que a Adidas conferiu a algo que, supostamente, deve ser capaz de retornar uma enorme quantidade de energia — quase um trampolim, para efeitos de comparação. O segredo aqui, de acordo com a fabricante, foi a substituição da tradicional espuma EVA, atualmente a mais utilizada pela indústria.

Concreto, EVA e Boost... Quem leva a melhor?

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A fim de demonstrar o novo Boost, a Adidas levou a cabo um teste um tanto quanto convincente. A fabricante deixou cair uma bola de metal sobre três superfícies distintas: concreto, espuma EVA e o Boost — que demonstrou uma performance muito melhor.

Entretanto, resta a questão: serão os benefícios prometidos pelo “Energy Running” bons demais para ser legais? Afinal, se para o corredor amador a novidade é apenas uma questão de escolha, a tecnologia ainda deve gerar alguma repercussão entre os desportistas profissionais — supondo-se que a tecnologia seja realmente tudo o que garante a Adidas, é claro.

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