Resumo: conferência da Intel na CES 2013

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(Fonte da imagem: Reprodução/Intel)

A apresentação da Intel começou pontualmente e confirmou tudo que foi especulado nos últimos meses. O evento foi aberto com a exibição de um vídeo que conta um pouco da história do futebol americano e como ele se transformou e se popularizou graças aos esforços de alguns de seus praticantes.

De início, o publico estranhou um pouco a filmagem. Afinal de contas o que é que um esporte tem a ver com tecnologia de processadores? O mistério foi resolvido quando a gravação mencionou que o universo dos eletrônicos estava prestes a mudar com a revolução oriunda dos novos produtos da empresa.

Passada essa primeira etapa de estranheza, tudo voltou ao protocolo, e Mike Bell, vice-presidente do grupo do Mobile and Communications Group, subiu ao palco para iniciar as revelações da Intel para este ano.

Começando com os smartphones

O executivo começou falando sobre smartphones, relembrando que a empresa introduziu em 2012 no mercado um processador Atom para celulares medfield. Logo em seguida, ele apresentou o Razr M, um dispositivo voltado para o mercado emergente (incluindo a América Latina) que possui o modelo Z2420 (codinome Lexington) com 1,2 GHz e que é otimizado para executar o Android como sistema operacional.

(Fonte da imagem: Reprodução/Intel)

Além desse modelo, a Intel estará presente em outros equipamentos da Acer, Safaricom e Lava com o mesmo patamar de processamento. Em seguida, Bell comenta rapidamente sobre o chip Z2580 (ou Clover Trail) – um processador dual-core com desempenho duas vezes maior que os seus equivalentes.

Outro componente revelado por Bell foi o Z2760, voltado para tablets, possuindo 1,8 GHz de frequência e possibilitando que os gadgets consigam operar por até 10 horas sem que precisem sofrer uma recarga.

Na sequência, foi anunciada a tão esperada CPU de arquitetura 22 nm da Intel: a Bay Trail. Além de suas dimensões reduzidas, o componente tem quatro núcleos, promete uma performance duas vezes maior que a da concorrência e consome menos energia que os chips convencionais. Esse processador foi desenvolvido especialmente para tablets e deve chegar ao mercado ainda em 2013.

Passando para os PCs

Mike Bell dá lugar a Kirk Skaugen no palco. O novo orador tem a missão de apresentar os avanços e novidades relacionados aos computadores e ultrabooks. Sobre essa segunda categoria, a intenção da Intel é fazer com que os seus produtos se tornem cada vez mais finos, leves e tenham um menor consumo de energia. Para exemplificar isso, ele mostra dois ultrabooks: o Aspire, da Acer, e o IdeaPad, da Lenovo.

A cartada da empresa para isso é a segunda geração dos processadores Sandy Bridge e a terceira geração da linha Ivy Bridge. Aliado a isso, o desenvolvimento da quarta geração dos processadores voltados para essa categoria de portáteis, chamada Haswell, deve reinventar a categoria.

De maneira geral, os processadores da Intel para este ano surpreenderam pela excelente redução no consumo energético. Muitos dos seus chips tiveram uma queda de 17 Wh para 15 Wh. Mas o Ivy Bridge superou as expectativas e caiu para meros 7 Wh.

(Fonte da imagem: Reprodução/Intel)

Para Skaugen o momento atual é todo dos ultrabooks e, na sua opinião, eles devem alcançar valores cada vez mais acessíveis – com a expectativa de que os modelos com telas sensíveis ao toque caiam para menos de US$ 600 muito em breve.

O executivo passou então a falar dos computadores All-in-One, uma nova aposta da empresa para este ano. Foi revelado que a Intel consolidou uma grande quantidade de parcerias para que conteúdos específicos para esse tipo de aparelho sejam criados. A demonstração feita exemplificou a aplicação do conceito para a jogatina de Banco Imobiliário e até poker no Lenovo Horizon ou no Sony Tap 20.

Integração com o corpo

Kirk Skaugen parte para outro assunto: o conceito de computação com o qual podemos usar nossos sentidos para interagir com as tecnologias. Nesse caso, ele mostrou que os processadores da Intel estão prontos para dar um passo a mais nesse sentido com um sistema chamado Mooly. Foram realizadas diversas exibições, nas quais os eletrônicos eram capazes de responder a diferentes “estímulos“.

(Fonte da imagem: Reprodução/Intel)

No primeiro deles, um ultrabook com Windows 8, foi desbloqueado apenas com um mecanismo de reconhecimento facial – o desempenho apresentado realmente foi bem eficiente e deve ajudar bastante quem costuma esquecer suas senhas. Na demonstração seguinte, um periférico de captura de imagem reconheceu os movimentos do braço de uma pessoa e os reproduziram em um ambiente 3D, permitindo inclusive a manipulação de objetos. Esse pode ser um interessante recurso para jogos no futuro.

Outra exibição mostrou que é possível realizar modificações em vídeos que acontecem em tempo real, como videoconferências, isolando apenas a silhueta da pessoa com quem se está falando por meio de comandos de voz. Por fim, foi demonstrado um sistema batizado de Tobii o qual permite que, por exemplo, páginas de um livro virtual sejam viradas apenas com o piscar e o movimento dos olhos. Tal mecanismo também pode ter grande valor para a indústria dos games.

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