Presidente da Anatel quer eliminar as palavras "infinito" e "ilimitado" do vocabulário das operadoras

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(Fonte da imagem: Reprodução/Revista Época)

Entre aqueles que não estão nada contentes com a atuação das operadoras de telefonia brasileiras está João Rezende, presidente da Anatel. Segundo ele, não houve nenhuma melhoria no serviço oferecido por essas empresas desde a época em que nomes como Claro, TIM e Oi foram proibidas temporariamente de ativar novas linhas, algo que aconteceu em julho deste ano.

Durante uma audiência pública, Rezende afirmou que, no momento atual, somente é possível constatar uma estabilidade na prestação de serviços. Para evitar novos problemas, a Anatel está acompanhando de perto os investimentos feitos por cada companhia e também demonstra a intenção de criar regras que impeçam a má interpretação por parte dos consumidores.

O presidente da agência quer que as operadoras eliminem completamente o uso de termos como “infinito” e “ilimitado”, que levam o cliente a crer que podem usar serviços sem pagar nada por isso. “Na verdade, nada é infinito, nada é ilimitado, existe limite para tudo e as empresas devem ter consciência para não confundir o consumidor”, afirmou.

Segundo Rezende, os principais problemas enfrentados pelas operadoras brasileiras estão relacionados a serviços de dados, cujos índices de velocidade ficam abaixo dos previstos pela Anatel. Também é preciso que as empresas lidem o quanto antes com pontos críticos que envolvem cobranças indevidas, contas com informações erradas, acesso à rede de dados e sistemas de atendimento aos usuários.

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