Forma como a Vivo cadastra chips de clientes colabora com o crime, afirma o MP

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Para MP, cadastro de chips da Vivo não cumpre exigências e colabora com o crime organizado (Fonte da imagem: Darren W)

O Ministério Público do Estado de São Paulo (MP-SP) concluiu que a operadora Vivo colabora com o crime organizado ao não exigir todos os documentos determinados pela lei para o cadastro de chips de telefonia móvel.

O MP-SP denunciou o caso à Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), afirmando que a prática permite que criminosos ativem e façam uso de linhas de celular sem qualquer possibilidade de serem identificados.

O Última Instância relata que, durante investigações sobre o crime organizado, o MP identificou várias linhas cujos cadastros não apresentavam números de CPF ou então estavam em nome de pessoas sem ligações com o crime.

“É uma falha inequívoca. A facilidade de conseguir linhas sem ser identificado colabora para a organização desses grupos criminosos e até para os trotes de sequestro por telefone”, afirma o promotor do Gaeco (Grupo Especializado de Combate ao Crime Organizado) João Santa Terra Júnior, de São José do Rio Preto, São Paulo.

Resposta da Vivo

A Vivo divulgou um comunicado no qual afirma que vai prestar os esclarecimentos solicitados pela Anatel e garante que “os sistemas da empresa foram construídos para cumprir as determinações previstas pela legislação do setor”.

Para Terra Júnior, outras empresas do ramo apresentam falhas semelhantes, o que também foi passado para a Anatel.

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