Anatel quer acelerar licitações para explorar o sinal 4G no Brasil

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A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) anunciou na última sexta-feira (14) que está procurando meios de agilizar a licitação dos direitos de exploração de satélites no Brasil. A decisão é decorrente da demanda crescente pelo acesso à televisão paga e pela necessidade do país de explorar a tecnologia 4G.

Segundo João Rezende, presidente da agência, já estão ocorrendo conversas com o Ministério das Comunicações para definir os moldes do leilão da frequência de 700 MHz, destinada à implementação da quarta geração da internet móvel. Segundo ele, é preciso que tanto o governo quanto as empresas tenham agilidade para incorporar novas tecnologias e melhorar a rede de comunicações nacional.

A última licitação de direitos de exploração de satélites no Brasil foi realizada em agosto de 2011, cuja fase de conclusão chegou recentemente à sua última etapa. O início de um novo processo estava programado para este ano, porém uma série de fatores fez com que ele tivesse que ser adiado.

A Anatel busca promover o setor de satélites como uma alternativa à infraestrutura terrestre no oferecimento de banda larga no país. Entre os resultados desse esforço está a criação da Visiona, empresa desenvolvida em uma parceria entre a Embraer e a Telebras que tem o objetivo de atender às necessidades do setor e possibilitar transmissões estratégias de defesa.

Satélite em 2014 “não será fácil”

Até outubro deste ano, deve ser iniciado o processo de compra do primeiro satélite geoestacionário brasileiro, informou na última quinta-feira (13) o secretário de Telecomunicações do Ministério das Comunicações, Maximiliano Martinhão. Segundo ele, não será fácil cumprir o prazo que estabelece como 2014 a data limite para que o equipamento seja colocado em órbita.

Entre os desafios que vão ter que ser enfrentados, está a contratação dos fabricantes, que será feita por “um processo que leve em conta as especificidades técnicas determinadas em um termo de referência”. O dispositivo, que tem custo estimado em R$ 720 milhões, deve pesar seis toneladas e apresentar capacidade entre 50 e 60 gigabytes por segundo, valor que fica acima da demanda atual, que é de 35 GBs — segundo Martinhão, isso deve ser suficiente para suprir as necessidades do país durante a próxima década.

Fontes: Reuters, Agência Brasil

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