Existe algo que pode substituir a web?

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Você já parou para pensar na dependência que a web gera nos seres humanos? Hoje em dia, é difícil encontrar alguma atividade que não envolve as conexões com sites ou serviços online. Mas será que algum dia nós conseguiremos viver sem ela? Primeiramente, é preciso entender que a web conseguiu tomar muitos espaços na sociedade, alguns que ninguém imaginava que seriam possíveis. (Fonte da imagem: iStock)

O dinamismo do “WWW” permite interações muito mais ágeis do que as obtidas anteriormente. Ao mesmo tempo, outras tecnologias começam a ser empregadas na utilização da internet, oferecendo resultados tão dinâmicos quanto os da web, mas com processos muito mais simples. Confira nosso artigo e entenda melhor o atual cenário da comunicação online.

Web e internet: entendendo as diferenças

É preciso tomar muito cuidado para não confundir os termos “web” e “internet”. Enquanto o primeiro diz respeito apenas aos protocolos de mídia e documentos trocados em sites – sendo eles executados na “internet” –, esse segundo termo, muito mais abrangente, aglomera uma grande gama de protocolos (TelNet e SMTP, por exemplo) responsáveis pela troca de informações que podem ou não depender da web.

O primeiro servidor web, utilizado por Tim Berners-Lee, considerado o pai da web
(Fonte da imagem: Reprodução/Wikimedia Commons)

Informações em tempo real

Um dos grandes problemas enfrentados pelos jornalistas que trabalham com mídia impressa é relacionado à dificuldade de dar a “primeira notícia”. Quando os veículos não oferecem uma matéria investigativa e inédita ou edições especiais, é muito comum que os jornais e revistas deem as informações horas depois dos canais de televisão e meios de imprensa da internet.

Fora isso, ainda existe a possibilidade de assinar feeds de apenas determinados assuntos, facilitando ainda mais a forma de disponibilizar conteúdos personalizados – algo que a mídia impressa ou televisiva ainda não consegue fazer com tanta segmentação.

Entretenimento facilitado

Atualmente, não é mais necessário passar horas ouvindo rádio para conhecer novas bandas, pois o Facebook está sempre pronto para permitir o compartilhamento de vídeos do YouTube ou músicas do Grooveshark – o que garante a disseminação rápida das informações. Serviços especializados também garantem que novos artistas apareçam para o público. É o caso de MySpace e Bandcamp, por exemplo.

Tudo em um mesmo lugar (Fonte da imagem: iStock)

E também é necessário pensar em outros fatores. O que é mais fácil: ir até as lojas para comprar um disco ou baixar as músicas pelo iTunes? Não há dúvidas de que fazer tudo pela internet torna a vida muito mais simples. Até mesmo a procura de produtos para compra é mais fácil via web – um site bem catalogado permite a localização mais rápida do que uma loja.

O mesmo se aplica aos filmes, que agora conhecem outras soluções mais rápidas do que as locadoras físicas. Serviços de streaming estão cada vez mais abrangentes, garantindo que todos os tipos de consumidores consigam encontrar obras de seu interesse sem precisar sair de casa.

Mudança de rumo?

Você pode ter percebido que, até agora, nós só falamos de situações em que a internet mostra-se mais do que necessária. E realmente isso é verdade, ela se tornou essencial para a comunicação (e várias outras atividades) humana. Como dissemos no começo do texto, a internet não conhece nenhum adversário até o momento, mas a web pode começar a declinar nos próximos anos.

E o grande “vilão” dessa história são os apps. Exatamente, são cada vez mais comuns os softwares que ligam as empresas diretamente aos clientes. Em vez de acessar alguns sites de notícias, você pode simplesmente utilizar um aplicativo e verificar o que há de mais interessante.

Apps cada vez mais fortes (Fonte da imagem: ThinkStock)

O próprio Facebook faz isso com as pessoas. Em smartphones e tablets, é muito mais comum que as pessoas utilizem o app da rede social do que a página em si. No futuro, isso pode representar uma grande mudança na utilização de protocolos diferenciados, eliminando (ou ao menos diminuindo) a necessidade do “www”.

Segundo o site GigaOm, a web que utilizamos atualmente poderia ser chamada de “Web documento” e é ela quem está prestes a conhecer o fim. Sites e apps estão a cada dia mais universais (devido ao crescimento do HTML, JavaScript e CSS), sendo transformados em centrais de dados e sincronização para os clientes.

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Repetimos, a internet está muito longe de acabar, até porque ela envolve conceitos quase insubstituíveis. Mesmo assim, é necessário entender que a web, como conhecemos, pode conhecer adversários fortes nos próximos anos. Você já está preparado para os novos rumos que a internet está tomando?

Fontes: Wired, TechCrunch e GigaOm

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