Os 6 lasers mais mortais do mundo

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O laser é uma tecnologia muito presente em nossas vidas – e não é só na forma daquelas canetas especiais, bastante usadas na infância para apagar postes de luz e brincar com seu bicho de estimação.

De impressoras a processadores e projetos secretos do governo, esses raios de luz podem ser capazes de atingir uma potência exageradamente perigosa, além de fazer parte de algumas das tecnologias mais mortais (e incríveis) que existem na atualidade.

O site Cracked compilou alguns dos raios laser mais mortais já desenvolvidos pelo homem, com itens que parecem tirados de filmes de ficção. Alguns deles existem apenas pensando na ciência, mas ficar na frente de uma dessas máquinas não parece uma boa ideia.

Parece bruxaria

Ser atingido por uma descarga elétrica deve ser ruim, mas tomar um relâmpago guiado diretamente para você parece ainda pior. Cientistas da Universidade de Osaka, no Japão, foram os pioneiros na tecnologia: desde 1998, eles jogavam uma série de lasers no céu e “provocavam” raios nas proximidades do laboratório. Com o tempo, foi possível direcionar e controlar o local exato desse fenômeno – praticamente como uma magia de jogos de RPG.

Agora, um raio pode cair várias vezes no mesmo lugar. (Fonte da imagem: ThinkStock)

Mas como um laser pode criar um raio a partir do nada? É simples: o relâmpago se forma quando a resistência entre o chão e a nuvem é rompida, quando o ar entre eles está ionizado demais. O papel dos disparos é aumentar essa diferença no ambiente, abrindo caminho para a formação de uma descarga elétrica por ali – que atualmente pode ser até redirecionada para outro local, mesmo depois de ter começado.

Sai da frente!

O laser mais poderoso do mundo pertence aos Estados Unidos e já foi noticiado aqui no Tecmundo: seu complexo sistema de reflexão e o valor recorde de potência são capazes de deixar a Estrela da Morte da saga Star Wars no chinelo.

O complexo sistema de reflexão do maior laser do mundo. (Fonte da imagem: Reprodução/Physorg)

Formado por 192 raios menores, o projeto da National Ignition Facility, na Califórnia, tem uma potência de incríveis 2,03 megajoules, o que deve ser o suficiente para cumprir o objetivo do laser e causar uma fusão nuclear em células-combustível de hidrogênio. Como o equipamento sofre uma sobrecarga a cada disparo, são necessárias 36 horas ou mais de descanso até outro tiro. Se ele ficar apenas no campo da ciência, aí tudo bem.

Prepare o churrasco

Em algumas obras de ficção, o laser é tão quente que é capaz de derreter metais e outros materiais resistentes. Na vida real, isso não está muito longe de acontecer. Utilizando emissões de raios laser e medidores de temperatura, uma equipe da Universidade de Stanford fez um disparo chegar a uma temperatura de 1,9 milhão de graus Celsius, atingindo um nível mais quente do que o da coroa solar.

(Fonte da imagem: Reprodução/Universidade de Oxford)

Novamente, a ideia é perigosa, mas usada só para o bem: as luzes amplificadas criam uma matéria densa controlável (e muito quente) para estudar o funcionamento de estrelas, planetas e outros corpos celestes gasosos.

A resposta da natureza

É normal pensar que o laser é uma tecnologia criada pelo ser humano, certo? Mas o que pouca gente sabe é que o espaço também sabe fazer a mesma coisa: algumas estrelas literalmente se transformam em raios – alguns bem mais poderosos que os nossos, já que podem ser do tamanho de um planeta inteiro.

O processo começa quando uma estrela emite uma intensa luz ultravioleta, que sai em direção dos átomos compactados de hidrogênio gasoso que se movimentam ao redor. Quando o brilho atinge essa região do corpo celeste, os átomos “respondem” com um raio do mesmo comprimento.

Carregada de raios, a estrela vira uma arma em potencial. (Fonte da imagem: Reprodução/LaserStars)

Chamada de disco circum-estelar, essa região gasosa comum em estrelas jovens passa a concentrar também os raios laser, que podem ser de diferentes tipos, de acordo com a composição do corpo: ultravioleta, infravermelho e até micro-ondas (os “masers” da imagem).

Sem chances para os alienígenas

Se alguma raça alienígena estiver escondida por Marte, é melhor que ela não se revele enquanto os robôs de exploração terrestres estiverem procurando vida no Planeta Vermelho. Isso porque estamos muito bem equipados com o Curiosity, um veículo que segue o princípio “atirar primeiro, perguntar depois”.

O robô possui um laser chamado ChemCam, um disparador de raios que serve para destruir superfícies e analisar que materiais compõem rochas ou solos extraterrestres. Claro que a potência é baixa para não danificar muito as amostras, mas nada impede a NASA de configurá-lo para se transformar em um verdadeiro caçador de alienígenas, se necessário.

Controle da mente

Controlar relâmpagos, como foi mostrado no primeiro item, é para os fracos. O negócio de alguns cientistas é bem mais ambicioso: dar ordens para organismos vivos, como um controle mental. A ideia da chamada optogenética é implantar neurônios geneticamente modificados e ativados via luz na “vítima”, podendo ligar e desligar suas funções a qualquer momento.

A partir de um computador que dispara lasers precisos nesses neurônios especiais, um pesquisador foi capaz de controlar remotamente uma espécie de minhoca. Ela foi capaz de parar, mudar de sentido e até botar ovos quando ordenada.

(Fonte da imagem: ThinkStock)

Mas brincar de controle remoto com animais não é a ideia por trás da optogenética, que tem como objetivo final a cura de doenças psicológicas que exigem um longo tratamento. No caso, bastaria localizar as células danificadas, disparar raios precisos nessas regiões e reativar as conexões entre neurônios. Instantâneo, indolor e muito mais estiloso.

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