Provedores dos EUA aderem a código que pretende aumentar a segurança da internet

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(Fonte da imagem: Reprodução/FCC)

Os maiores provedores de internet dos Estados Unidos confirmaram na última sexta-feira (23 de março) sua adesão a um novo código de conduta, que pretende aumentar a segurança da internet. Criado pela Federal Communications Comission (FCC), o documento estabelece regras que têm o objetivo de diminuir o impacto causado por ameaças como botnets e ataques DNS.

Entre as empresas que aderiram às novas regras estão nomes como AT&T, Century Link, Comcast, Cox, Sprint, Time Warner Cable, T-Mobile e Verizon. Segundo o presidente da FCC, Julius Genachowski, as recomendações aprovadas identificam soluções inteligentes e práticas que vão melhorar de forma substancial a segurança de redes comerciais, reforçando o processo de crescimento das companhias envolvidas.

O código de conduta estabelece que os provedores devem agir de forma ativa na detecção de botnets, providenciando meios para que os consumidores descubram possíveis infecções e fornecendo as ferramentas necessárias para que problemas do tipo sejam solucionados rapidamente. Além disso, as empresas devem reforçar a segurança de domínios DNS, estabelecendo métodos que impeçam que os navegadores sejam enganados na hora de acessar algum endereço.

Segurança sem abrir mão da privacidade

O FCC também sugere que as companhias devem trabalhar de forma conjunta no desenvolvimento de métodos que impeçam o sequestro da estrutura de encaminhamento da rede mundial de computadores.  A esperança é que isso torne os Estados Unidos “mais confiantes de que seu tráfego de internet não vai ser exposto ao escrutínio de outras redes, estrangeiras ou domésticas, através da mudança de rotas”, determina o documento criado pelo órgão.

Genachowski reforçou que as novas medidas de segurança não devem representar qualquer espécie de risco à privacidade dos consumidores. Para que isso aconteça, ele assegurou que novas recomendações estão sendo estudadas para que as práticas estabelecidas pelo código de conduta não tenham influência negativa sobre os dados pessoais de quem navega pela internet.

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