12 problemas tecnológicos dos quais queremos distância

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Chega! Estamos fartos! Bem, talvez seja melhor maneirar no tom. Afinal, nerds e geeks não costumam ser tão bravos assim, certo? Mas a verdade é que os amantes da tecnologia e da computação não aguentam mais certos comportamentos e práticas que precisam ser aturadas diariamente.

Problemas de impressão, bugs, limitações de uso, atendimento eletrônico, conectores e parafusos de formatos proprietários. Esses são apenas alguns exemplos de empecilhos que enfrentamos diariamente. Alguns desses itens ainda são planejados maleficamente contra nós, consumidores e entusiastas da indústria tecnológica.

Está na hora de darmos um basta nessa situação e dizermos a “eles” o que é que nos faz perder a paciência, o que é que odiamos em seus produtos e serviços. Para facilitar a nossa organização de cunho pacífico e virtual, preparamos uma lista dos problemas que não gostaríamos mais de ter que enfrentar. Confiram e, caso estejam de acordo, demonstrem o seu apoio na seção de comentários.

1. Limitações de uso

Convenhamos, não há nada mais trabalhoso do que ter que driblar algumas das limitações impostas pela indústria. Ao instalar outro sistema operacional em um smartphone, por exemplo, você pode perder a garantia do produto. Sem falar no controle dos aplicativos que você pode ou não executar em seu aparelho.

As licenças de softwares costumam ser um caso à parte. Ninguém tem paciência de ler todos aqueles parágrafos escritos em linguagem jurídica e letras miúdas. E lá estão termos muito esquisitos, que podem diminuir muito a sua liberdade de uso.

E, claro, não podemos nos esquecer da famosa DRM, tecnologias que controlam a forma como você pode usar conteúdo digital com direitos autorais protegidos. Graças a ela, você pode comprar músicas no formato MP3 e não conseguir gravá-las em CDs para ouvir no carro, por exemplo. Está na hora de exigirmos mais controle sobre aquilo que adquirimos!

2. Suporte técnico

A cena é conhecida: você está com problemas na ADSL. O LED verde que representa a sua conexão com a internet parece enfeite de Natal: apaga e acende o tempo todo. Você já verificou os cabos e reiniciou o modem. Mas, ao ligar para o suporte técnico, o atendente não acredita que o problema possa ser da operadora e faz você repetir todo o procedimento. E, se levar sorte, com passos adicionais que não fazem sentido naquele contexto.

Sabemos que a culpa não é do atendente. Ele precisa seguir o roteiro de atendimento usado pela empresa. Mas seria muito bacana uma linha direta com técnicos e engenheiros, não? De repente, ela poderia ser acessada por meio de um código ou de teste. Se o cliente responder corretamente a três perguntas muito técnicas ou nerds, a ligação é redirecionada para alguém que pode constatar o problema mais rapidamente e sem testes desnecessários.

3. Atendimento eletrônico

Outra situação muito comum é ser atendido por um sistema eletrônico. Não há como negar que, normalmente, eles são mesmo muito úteis e ágeis. Diversos problemas podem ser solucionados rapidamente, com o teclar de alguns números no seu aparelho. Mas existem casos em que um atendente humano é indispensável.

Por isso, no mundo ideal, esses sistemas nunca deveriam ocultar a opção “Falar com um de nossos atendentes”, que normalmente está escondida dentro de muitos submenus.

4. Ciclo de vida curto

Fonte da imagem: Apple

Há quem diga que não se deve comprar a primeira geração de um lançamento da Apple. A razão? É muito provável que dentro de um ano seja lançada uma versão nova, com melhorias e funcionalidades que o modelo anterior não tinha.

Claro que um ano pode ser tempo demais para quem não quer perder as novidades do mercado. Tudo depende do perfil de usuário em que você se encaixa. Mas, no geral, é um pouco decepcionante saber que o gadget que você comprou por milhares de reais já está obsoleto em tão pouco tempo. Aliás, pode acontecer de o consumidor brasileiro ainda estar pagando as parcelas do aparelho quando o novo modelo dele for lançado!

Mas, caso você esteja pensando em comprar um produto da Apple, confira o artigo que o Tecmundo preparou e fique por dentro dos meses em que novas versões dos produtos da empresa de Jobs costumam ser lançados.

5. Fragilidade

Tem algo mais irritante do que um fone de ouvido falhando? Bem, na verdade tem sim: um fone de ouvido que começa a falhar dentro de um ou dois meses depois da compra. E é claro que podemos extrapolar essa regra para outros produtos também.

Muitas vezes, o problema é do material escolhido para a produção, mas também há casos em que a falha é do projeto. Os antigos Macbooks brancos, por exemplo, apresentavam rachaduras com o passar do tempo, logo abaixo do teclado. Felizmente, esse é o caso em que uma empresa séria está por trás do produto e, por isso, os usuários conseguiram a troca gratuita das peças danificadas.

Por isso, analise bem a construção de um produto antes de comprá-lo. Pode ser que você não consiga substituí-lo depois, mesmo que a culpa pelo defeito não seja sua.

6. Conectores e parafusos alienígenas

Fonte da imagem: Taran Rampersad

Essa é uma das características que mais irritam, principalmente em portáteis. Muitos fabricantes criam suas próprias portas e conectores para os aparelhos que lançam, fazendo com que o cliente fique preso a uma única marca ou empresa na hora de comprar acessórios.

Não são raros celulares que só aceitam fones de ouvido com conectores bem esquisitos, quase alienígenas. Pior ainda quando a entrada para transferência de dados também tem um formato esdrúxulo. Será sempre uma dor de cabeça encontrar outro cabo semelhante, caso o antigo acabe perdido ou quebrado. E essa dificuldade aumentará ainda mais se o aparelho estiver fora de linha.

7. Opção de baixar novamente

As regras para o mundo físico são claras: se você tem algo e perde, não adianta chorar. Para ter aquilo de novo, só comprando outra vez. Mas no mundo virtual isso não faz tanto sentido. Se você compra um jogo ou um filme pela internet, por que não pode ter o link de download sempre disponível? Assim o usuário poderia baixar o conteúdo novamente, caso perca o disco rígido ou precise formatá-lo.

O problema é que nem todas as empresas pensam assim. Isso acontece, por exemplo, em plataformas com o Steam, com jogos que custam, em média, 10 ou 20 dólares. Mas ao comprar uma MP3, por exemplo, são grandes as chances de que o modelo de negócio aplicado seja o “perdeu, já era”. Isso é impressionante, principalmente se levarmos em comparação o preço dos dois produtos.

8. Cabos inclusos

Por que, ao comprar uma impressora, nós temos que adquirir, separadamente, o cabo para conectá-la ao computador? Essa é uma das maiores dúvidas de todos os tempos. Como pode um produto ser vendido sem o cabo que o torna realmente útil? Por mais que a empresa não possa fabricar os cabos, ela ainda tem a opção de terceirizar essa produção. E, convenhamos, adicionar um cabo por impressora não deve encarecer muito o preço do produto.

9. Lixoware

Uma característica comum na indústria de softwares é a inclusão de softwares adicionais, como spyware, barras de ferramentas e de pesquisa. Muitas vezes essas peças adicionais e não desejadas são instaladas sem o consentimento do usuário, comprometendo assim o desempenho da máquina.

Mas sejamos justos: há também as empresas que deixam claro, durante o processo de instalação, que o usuário deve escolher se deseja ou não instalar esses aplicativos adicionais. Essa é uma prática mais honesta, mas ainda assim pode tirar o usuário do sério, principalmente quando o software adicional não está nem minimamente relacionado com o produto principal que você está instalando.

10. Números de versões mais intuitivos

O número de versão das placas de vídeo é confuso demais para o consumidor comum

A escolha de um produto, se feita com base no número da versão ou do modelo, pode ser um desastre. Um consumidor comum poderia achar que a placa de vídeo modelo 6570 é superior ao modelo 5800. Apesar de o número ser maior, ele indica o contrário: a placa 5800 possui um desempenho maior, se comparada com a 6570.

A indústria estabeleceu um sistema de quatro dígitos para nomear suas placas, em que o primeiro número indica a geração da placa e, o segundo, a potência e desempenho da mesma. Para evitar confusões, não seria nada mal ter um esquema de versão mais intuitivo, que facilitasse a identificação de placas mais novas pelo usuário.Mas enquanto isso não acontece, leia o nosso artigo sobre a nomenclatura das placas de vídeo.

11. Softwares menos bagunceiros

Revo Uninstaller ajuda a limpar a bagunça deixada em seu sistema

Desinstalar um software pode ser uma tarefa complicada. Hoje, qualquer programa espalha uma porção de arquivos pelo HD e cria diversas chaves novas no Registro do Windows. O problema é que, ao ser removido, o programa acaba deixando alguns rastros para trás. Por isso, existem diversos aplicativos que podem ajudar o usuário nessa tarefa.

Mas pensem comigo: por que havemos de instalar um software para remover outro? Não seria mais fácil se os desenvolvedores criassem scripts de desinstalação capazes de remover todos os arquivos e chaves de registros criados pelo programa?

12. Destaque para o que é importante

Por último, mas não menos importante, pedimos mais transparência na hora de destacar as funcionalidades importantes dos seus produtos. Nós, nerds e geeks, sabemos que uma grande quantidade de megapixels não diz muito sobre a qualidade da imagem capturada pela câmera. Assim como uma taxa de contraste pode não dizer muita coisa sobre a televisão à venda por um preço tentador. Inclusive, o Tecmundo já publicou um guia sobre isso.

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